Segundo os estudos de Souza (2021), de acordo com a filosofia do “Do it Yourself” (DiY) e difundida por Dale Dougherty a cultura maker é conhecida, como movimento maker, que é a filosofia do “aprender fazendo”, no inglês to make que significa “fazer”.
Para Cordova e Vargas (2016, p. 12), o essencial componente do movimento maker são os “makers” quer dizer, criadores, que são aqueles que convertem as ideias em realidade, ou seja; “construir, reformar, adaptar, consertar ou fabricar”. A cultura maker envolve várias probabilidades e enriquece o uso de recursos próprios ou assim dizer de fácil acesso.
O movimento maker, colabora para a aprendizagem e auxilia o estudante no método de ensino.
Segundo Carvalho e Bley (2018, p. 34), o movimento maker está vigorosamente agregado ao Vale do Silício, com o aparecimento da revista Make Magazine, respeitada a exemplo do movimento, e a realização do evento maker Faire. Quando ocorreu uma nova crise econômica os americanos foram incentivados a “construir, transformar, reformar e/ou adaptar” suas próprias ocorrências dando origem a filosofia “Do it Yourself” (DiY). Foi a partir disso que nasceu inúmeras revistas que ocasionaram esse movimento inserido na sociedade americana. No ano de 2005 a revista make magazine inventada por Dale Dougherty foi divulgada pela primeira vez, onde, o movimento maker começou a ser difundido. Em 2006 ocorreu a primeira maker faire, local onde os makers geralmente se encontram para produzir, mudar e/ou partilhar informação.
Com o aparecimento do DIY que é a filosofia do “faça você mesmo”, nasceu o movimento maker que tem propriedades idênticas, porém, diferencia em diversos pontos de vista, como: o compartilhamento de conhecimento.
Segundo Carvalho e Bley (2018),
[...] o movimento DIY foi o pioneiro do movimento maker que foi criado empregado no ano de 2007 com a filosofia de introduzir totalmente as tecnologias digitais ao movimento de produção e finalização de projetos, pessoais ou comerciais”. Depois desse ponto de vista pode-se caracterizar de que a cultura maker é uma ampliação do DIY, que com o recurso das tecnologias compreende novas ideias, divide conhecimento e leva a criação (CARVALHO; BLEY, 2018, p. 36).
Desde sempre existem os criadores e/ou inventores, contudo, o que distingue os criadores de antes com os maker de atualmente é um agrupamento de perspectivas como por exemplo: a conexão com as tecnologias, partilhamento de ideias, de ferramentas e técnicas. Elaborar no ponto de vista maker não é só mudar, converter ou criar algo inovador, criar no entendimento maker cumpre parte de um grupo de produção.